domingo, 30 de setembro de 2007

PUBLICAÇÕES DE OUTUBRO

Estimados colegas leitores do Blog de Tintas em Pó

No mês de Outubro, dedicarei as postagens ao tema de aplicação.

As próximas postagens irão tratar de conceitos de aplicação, técnicas e processos.

Obrigado

William Neves

Sistemas de Aplicação - Pistola Tipo Triboelétrico



A pistola eletrostática tipo TRIBOELÉTRICO é um sistema de aplicação por meio de pulverização das partículas de pó que consiste em ionizar a tinta, ou seja, carregá-las eletrostaticamente por meio do seu atrito ao corpo interno da pistola (canhão) que por sua vez é composto de materiais com potencial elétrico apropriado para propiciar esse efeito.


Atualmente no Brasil, esse sistema é pouco utilizado em virtude do clima e umidade relativa do ar alta.

Esse sistema permite que as partículas de tinta eletricamente carregadas apresentem uma excelente performance de aplicação, penetrando muito bem em regiões das peças de difíceis aplicações, por gerar uma baixa corrente, reduzindo significativamente o efeito Gaiola de Faraday.


Sistema de Aplicação - Pistola Eletrostática Tipo Corona










A pistola eletrostática Sistema Corona é o meio mais comum de aplicação das tintas em pó no mercado latino-americano.

É um sistema de aplicação por meio de pulverização da tinta que consiste em ionizar as partículas de pó, ou seja, carregá-las por meio da formação de um campo eletrostático que por sua vez é descarregado no bico da pistola por meio de um eletrodo semi-condutor.

Diferentemente do sistema triboelétrico onde as partículas em atrito geram a própria carga, no sistema Corona essa carga é gerada por meio de um multiplicador de alta tensão presente no equipamento.




O sistema de aplicação tipo Corona oferece uma excelente estabilidade de aplicação, proporcionando um amplo campo eletrostático onde a sua eficiência de aplicação não se torna tão vulnerável em função de diferentes qualidades de tintas.

Os equipamentos eletrostáticos tipo Corona, possuem um gerador de alta tensão, que opera numa alta freqüência, atrelado à uma tensão oscilante entre 80 e 100 Kv, porém, com uma corrente de saída muito baixa, entre 40 e 80 microampéres.

O gerador de alta tensão pode estar presente de duas formas distintas nos equipamentos de pintura:

Gerador incorporado na pistola
Gerador no painel de controle (Transporte de alta tensão até a pistola via cabo).




Sistema de Aplicação Por Imersão


É um sistema pouco utilizado atualmente. É mais comum encontrar esse sistema para pintura de peças aramadas, onde se torna mais difícil a sua aplicação por meio de pistolas convencionais.

Esse sistema consiste em um grande reservatório de tinta, com uma manta porosa e ar comprimido insuflado na região inferior, promovendo uma fluidização do pó em todo o tanque.

As peças são imergidas aquecidas à uma temperatura de 150 à 200 ºC por um tempo necessário para que haja cobertura total das peças.
Em seguida, as peças são curadas em uma estufa apropriada.

As tintas utilizadas para este sistema, recebem formulações especiais e normalmente são à base de resina 100% epóxi em virtude do seu grupo reativo.

Sistemas de Aplicação de Tintas em Pó


As tintas em pó podem ser aplicadas basicamente por 2 sistemas.

· Imersão das peças em reservatório de pó fluidizado


Há 2 sistemas de aplicação por imersão: Leito Fludizado Simples e Leito Fluidizado Eletrostático



· Pulverização do pó por meio e pistola eletrostática.

Há 2 sestemas de aplicação por meio de pistolas. Pistola Tipo Corona e Triboelétrico.

domingo, 23 de setembro de 2007

CHECK LIST - Principais Problemas e Possíveis Soluções para Aplicação

Check List
Problemas e Soluções


Testes no pó realizados nas instalações do cliente

Carga Massa
Compare com outros pós durante a aplicação, utilizando a mesma pistola, vazão, transporte, distância, tipo de bico, ganchos limpos e dimensão do painel.

A quantidade de pó depositada, aspecto indicará o poder de condutibilidade da tinta.

Adesão
Retire uma lâmina do filme da tinta e dobre.

Se o filme quebrar em dois, indica fragilidade em virtude de cura insuficiente.

Examine as costas do filme extraído e o substrato onde foi aplicado.

A presença de contaminantes no filme e/ou substrato indicam pré tratamento da superfície imperfeitos.

Contaminação
Mergulhe e retire um painel pré-aquecido à 200 ºC em uma caixa de tinta virgem e o examine.

Se houver contaminação de qualquer origem, a mesma deverá aparecer no painel.

Pontos
Aplicar a tinta em pó em uma camada regular de 40 à 50 micrometros.

Eventuais pontos incorporados no filme são mais visíveis em camadas baixas.

Umidade do Pó
Apanhe com a mão, uma determinada quantidade de tinta e comprima-a fechando a mão. Em seguida solte-a .

Não deverá apresentar empedramento e/ou grumos. Pequenos caroços poderão ser encontrados, porém, facilmente dissolvidos.

Fluidização
Realize um teste comparativo com vários tipos de pó, aplicando os mesmos parâmetros de pressão do ar e quantidade depositada no recipiente. Com o leito ativado, identifique o nível atingido pelo pó.

O nível mais baixo indica menor fluidez.

Realize um teste comparativo com vários tipos de pó, aplicando os mesmos parâmetros de pressão do ar e quantidade depositada no recipiente. Com o leito ativado, identifique o nível atingido pelo pó.

O menor peso encontrado indica menor fluidez.


Check List
Problemas e Soluções

TESTES NA INSTALAÇÃO DA PINTURA


Limpeza
(Desengraxe)
Colocar uma peça sob uma torneira aberta.

Não deverá ocorrer filetes de água (Quebra d’água).
O molhamento deverá ser uniforme.

Limpar uma chapa manualmente utilizando somente um solvente e pintá-la.

Comparar os resultados entre o teste e o verificado na linha.

Umidade ou Óleo na linha de Ar Comprimido
Ative o leito fluidizado e identifique no reservatório o nível obtido. Mantenha o leito ativado durante 1 hora e em seguida observe novamente o nível obtido.

O nível deverá ser o mesmo. Caso o nível de pó tenha abaixado, indica umidade na linha de ar comprimido.

Carga Eletrostática da Pistola de Aplicação.
Ajuste a tensão da pistola para 80 à 100 KV. Mantenha a vazão de pó fechada. Segure uma folha de papel em frente ao bico da pistola e acione o gatilho.

O papel deverá ser repelido pelo campo eletrostático caso a pistola esteja OK.

Pinte um painel e em seguida bata-o levemente contra a parede da cabine de aplicação.

Considera-se satisfatório se apenas uma pequena quantidade de pó se desprender do painel.

Vazão da Pistola
Com a tensão zerada, pulverize com a máxima vazão em um aspirador portátil. Pese a quantidade de pó após 1 minuto.

A quantidade de pó encontrada deverá ser a mesma especificada do manual do fabricante. (g/min. - Kg/hr)

Velocidade do ar nas silhuetas da cabine e estufa.
Solte pequenos pedaços de papel no fluxo de ar.

O fluxo de ar deverá ser uniforme sem zonas "mortas". A exaustão da cabine não deve interferir no envolvimento eletrostático da tinta durante a aplicação.

Estufa de cura em operação adequada
Coloque painéis pintados em diferentes regiões da estufa. (Estacionária: Cantos, Meio, Pontos superiores e inferior - Contínua: Ponto superior, meio e inferior) verifique a cor e o brilho dos painéis após a cura.

A cor e o brilho deverá ter a mesma correspondência nos diferentes painéis.

Execute os testes de grade (aderência), dobramento (flexibilidade) e MEK (cura).

Os painéis deverão ser aprovados em todos os testes.



Check List
Problemas e Soluções

PROBLEMAS NA PISTOLA ELETROSTÁTICA

Baixa Tensão
Fuga de alta tensão

Fugas de alta tensão nas conexões do cabo com o multiplicador (cascata), resistência e eletrodo.

Desregulagem da placa osciladora

Potenciômetros desregulados. (contatar fabricante)

Fonte de alta tensão queimada

Contatar fabricante

Golfadas na Aplicação
Venturi (ejetor) gasto.
O pó por ser abrasivo, promove um desgaste do furo interno, aumento o seu diâmetro.

A perda da pressão interna faz com que o pó perca velocidade de transporte, fazendo com que haja aglomerações de partículas no interior da mangueiras e pistola.

Mangueiras Longas.

Otimizar ao máximo o comprimento da mangueira do pó. Mangueiras longas requerem maior pressão do pó para equalizar o fluxo.

Centelhas, Faíscas, Labareda de Fogo
Fuga de alta tensão
Cabo de alta tensão rompido;
Resistência da pistola está aberta.

Verificar eventuais fugas de alta tensão utilizando um fio condutivo ligado ao aterramento do equipamento e passando-o por todo o comprimento do cabo de alta tensão e pistola. A presença de um curto circuito indica fuga de alta tensão.
Medir a resistência elétrica da pistola.


PROBLEMAS NA APLICAÇÃO DAS TINTAS EM PÓ

Baixa deposição da tinta
(Atração Eletrostática)
Baixa eficiência do gerador – Fonte de alta tensão do equipamento.

Desmonte a pistola, limpando todos os contatos de energia do cabo de alta tensão com a cascata e eletrodo.

Aterramento do sistema deficiente

Checar o aterramento da instalação completa, verificando se não houve rompimento do fio terra. Ganchos sujos, prejudicando a aterramento da peça ao sistema.

Limpar os pontos de contato entre peça e gancheira.
Pode utilizar um cabo aterrado como vareta para improvisar um aterramento para peças que não possuam contato algum.

Vazão de pó excessiva
Ajustar o equipamento para vazões entre 120 à 150 g/min. Lembre-se que partículas de pó não ionizadas não são atraídas para as peças.

Pistolas muito próximas as peças

Reposicione a pistola para uma distância aproximada de 15 cm.

Projeto irregular das gancheiras

Desenvolver gancheiras que facilitem o acesso do pó para as peças.

Velocidade do ar da exaustão da cabine muito alta.

Instalar silhuetas para distribuir melhor a ventilação.


Falta de Tintas nas Peças
Corrente de Ar na Cabine (Região de Pintura)

Enclausurar região de pintura de modo não permitir que correntes de ar interferiram na atração do pó.

Baixa vazão de pó.

Aumente a vazão de pó após limpar o sistema de alimentação de tinta (mangueira / bomba ejetora)

Tempo insuficiente para pintura.

Reduzir a velocidade do transportador.
Acrescentar mais pistolas.

Deposição fraca de tinta na peça.

Ver tópico acima.

Técnica de pintura irregular.

Estabelecer método de aplicação realizando estudo sobre a peça. Em peças planas sobrepor as passadas e cruzar as demãos. Iniciar a pintura nas partes mais críticas, cantos sob efeito de gaiola de faraday.


PROBLEMAS NA APLICAÇÃO DAS TINTAS EM PÓ

Falta de Tintas nas Peças
Tipo de peça não compatível com a instalação.

Maior cuidado no retoque manual.

Instalação de pistolas adicionais.

Peça com cantos (Gaiola de Faraday) e Repintura.

Diminuir a tensão e a vazão. No caso de repintura, repita o procedimento e caso necessário, prepare a superfície com lixa nº 400, limpeza com álcool e evitar contato manual.


Excesso de pó Espessuras Altas
Vazão Alta

Reduzir a vazão.

Pistolas muito próximas da peça.

Reposicione as pistolas.

Tempo excessivo de pintura

Aumente a velocidade do transportador.


DEFEITOS NA PINTURA – FILME CURADO

Cores fora de Tonalidade
Variação de camada (Baixa camada / Excesso de camada)

Estabilizar camada de tinta aplicada conforme especificação do fabricante contida no Boletim Técnico.

Cura insuficiente ou sobre cura.

Verificar cura do filme através de curva de tempo / temperatura extraída através de termógrafo.

Alta velocidade da exaustão do pó na cabine de aplicação e/ou correntes de ar na linha de pintura.

Instalar difusores para distribuição na cabine, enclausurar linha de pintura.

Excesso de temperatura

Verificar pirômetros conferindo o posicionamentos dos termopares e confiabilidade da leitura.
Deficiência na distribuição do calor na estufa.
Exposição direta da chama do queimador.


Baixo Brilho
Temperatura excessiva da estufa

Termografar estufa para verificação de picos de temperatura;
Reduzir o tempo de cura.

Contaminação com outros pós de diferentes fabricantes

Limpar o sistema e aplicar pó virgem.

Reação com gases no interior da estufa

Eliminar fontes de contaminação de gases.
Ver projeto da estufa;
Consultar fabricante do gás

Umidade na linha de ar.

Verificar filtros e secador de ar.


Baixa resistência mecânica
Filme não curado.

Verificar cura do filme através de curva de tempo / temperatura extraída através de termógrafo.

Falha no pré tratamento.

Verificar banhos (compare com chapa nua)

Camada alta de tinta aplicada.

Estabilizar camada de tinta aplicada conforme especificação do fabricante contida no Boletim Técnico.

Alta camada de fosfato.

Corrigir banhos de preparação da superfície.


Tintas Foscas com alto brilho

Insuficiência da cura

Checar tempo e temperatura de cura tinta junto ao fabricante.



DEFEITOS NA PINTURA – FILME CURADO

Micro furos e Crateras
Falha no pré-tratamento.

Corrigir os banhos (compare com chapas nuas).

Contaminação com outros pós.

Limpar o sistema e usar pó virgem.

Contaminantes no ambiente, como silicone.

Remover a origem da contaminação.

Óleo ou água na linha de ar comprimido.

Checar os filtros.

Substrato poroso.

Substituir o substrato ou aplicar massa plástica.

Peça confeccionada através de processo de fundição. (alumínio, ferro fundido).

Degaseificar peças por pré-aquecimento.

Presença de silicones na composição do óleo lubrificante do transportador aéreo.
Óleo lubrificante não suporta alta temperatura.

Consultar fabricante do óleo


Pontos na peça pintada
Contaminantes em suspensão.

Limpar a área de trabalho. Isolar instalação de pintura de áreas que possam gerar contaminantes.

Pó recuperado não peneirado.

Peneirar o pó recuperado do filtro e cabine.

Sujeira na instalação (reservatório, bomba)

Limpar equipamento e componentes.
Verificar no fundo do reservatório possíveis contaminantes. Distanciar 5 cm o tubo pescador do fundo do leito.

Sujeira no substrato (grafite, borras de fosfato)

Limpar peças com ar comprimido antes de pintá-las.

Transportador, Carrinho, Estufa sujos. (Acumulo de tinta, casca)

Estabelecer limpeza periódica.

Estabelecer limpeza periódica.

Utilizar para a limpeza das peças, panos que não soltem fiapos.


Alastramento deficiente
Camada excessiva de tinta.

Estabilizar camada aplicada conforme especificado pelo fabricante.

Excesso de ar auxiliar na pistola de aplicação.

Ajustar o ar auxiliar de modo não se observar a tinta sendo soprada (forçada) para a peça. Deve-se notar a nuvem de pó circulando livremente.

Baixa fluidização do pó no reservatório.

Verificar fluidização do pó no reservatório. O mesmo deve fluir livremente no tanque sem haver acúmulos e ou compactação da tinta.

Pistola muito próxima da peça.

Reposicione a pistola de modo a encontrar uma distância onde haja um melhor envolvimento.

Tensão de aplicação baixa ou alta para a finalidade.

Ajustar tensão de modo a se obter um melhor envolvimento eletrostático.

Tempo de aquecimento do metal muito longo. Exposição excessiva à baixas temperaturas.

Avaliar projeto de distribuição de calor da estufa.


Pó Repelido da Peça
Tensão ou corrente de saída excessiva.

Fazer medição do equipamento.

Pistolas muito próximas.

Reposicionar a pistola

Repintura

Reduzir a tensão de aplicação;

Aumentar a vazão de pó;

Pré aquecer o substrato.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sistemas Químicos





  • Epóxi
    Tintas em pó desenvolvidas à base de resina 100% epóxi. Esta linha de produtos é destinada para produtos onde haja necessidade de uma excelente resistência química e mecânica como por exemplo ataques de agentes químicos como vapores de ácidos, contato direto com alimentos, abrasão mecânica, etc.

Exemplos práticos para aplicação de tintas epóxi podem ser citados bebedouros metálicos, cavidades de fornos de microondas, peças em contato contínuo com água, tubulações submersas de água e esgoto, cestos para lavadoras de louças, etc..
Normalmente os produtos com acabamento em epóxi são aplicados em altas espessuras de tinta.


  • Híbridos
É um composto de resinas epóxi e poliester. São tintas em pó cuja característica principal é conciliar as propriedades de resistência ao intemperismo e ação dos raios UV promovido pelo Poliéster com as características de resistência química e mecânica do Epóxi. A proporção utilizada de epóxi e poliester na composição do híbrido é dado em função das necessidades técnicas do produto onde irá ser aplicado. Normalmente utiliza-se as seguintes bases: 70/30 (70% poliester / 30% epoxi) e 50/50 (50% poliester / 50% epoxi). Recomenda-se a aplicação de tintas híbridas para produtos abrigados em ambientes internos não agressivos, como exemplos de móveis tubulares, móveis em aço, eletrodoméstcos e bicicletas em geral.

  • Poliester
    Tintas em pó desenvolvidas à base de resina 100% poliester, com a finalidade de resistência ao intemperismo natural e à ação de raios ultra - violeta (exposição ao sol). Esta linha é recomendada para aplicação em manufaturados instalados em ambientes externos.

Ex.: Painéis Elétricos, Caixas de Luz, Telhas de aço, Antenas Parabólicas, etc.


  • Poliésteres Superduráveis
    Tintas em pó à base de resinas poliéster superduráveis desenvolvidas para usos externos.
    A linha Superduráveis destina-se exclusivamente ao mercado de arquitetura, onde se requer uma alta durabilidade e longo tempo de garantia instalada.
    Os produtos da linha Poliéster Superduráveis são desenvolvidos com resinas especiais e pigmentos de alta resistência ao intemperismo e ação de raios ultra-violeta. Além destas propriedades, proporcionam excelentes resultados em rendimento por área aplicada.

Ex.: Caixilhos de Alumínio, Fachadas, entre outros

História (origem)

As tintas em pó originaram-se na década de 1950, desenvolvida a partir de resina sólida do tipo epóxi, com o objetivo de oferecer vantagens em relação aos sistemas conhecidos no acabamento de manufaturados industriais.
Inicialmente eram utilizados máquinas e equipamentos para homogeização e moagem que não permitiam total fusão dos componentes da formulação resultando em misturas heterogêneas e consequentemente causando sérios problemas na aplicação e alto custo de produção.
Em virtude destas dificuldades, foram abandonadas todas as experiências até a década de 1960, quando a SHELL resolveu retomar este trabalho, atuando no desenvolvimento de novas resinas e processos de produção. Após 5 anos de dedicadas experiências e já na era do desenvolvimento do plástico, foi adequada a extrusora como máquina ideal para a fusão dos componentes da formulação, garantindo assim maior estabilidade dos produtos. Neste embalo, seguiram os fabricantes de equipamentos de aplicação de tintas líquidas, com o intuito de desenvolver e oferecer novas técnicas para a aplicação e tudo assim somados, tornaram-se em fim, as tintas em pó economicamente viáveis.
Daquela época até nossos dias, continuaram-se trabalhos de pesquisas sobre novos produtos com novas resinas e acabamentos diversificando a sua finalidade para diversos nichos de mercado. Em paralelo seguiram os fabricantes de equipamentos que já entre os anos de 1965 e 1967 no mercado europeu, desenvolveram o primeiro revólver para aplicação de tintas em pó sob o efeito de pulverização eletrostática.

Definição de Tintas em Pó



Entende-se por "tinta em pó" um produto composto de componentes 100% sólidos sendo sua resina base um polímero interagindo com pigmentos e aditivos com propriedades específicas constituído através de uma mistura homogênea, apresentando-se sob forma de grãos e que exercerá sua função de acabamento e proteção através de sua polimerização e reatividade por aquecimento de sua composição.

sábado, 8 de setembro de 2007

Atuação


Atuo na área de desenvolvimento de mercado da Tiger Drylac®.

A Tiger Drylac® recentemente instalada no Brasil, com capital Austríaco, é lider mundial em tintas em pó destinada para alumínio arquitetônico.

sábado, 1 de setembro de 2007

Objetivos do Blog


O BLOG Tintas em Pó foi criado com o objetivo de aplicar esta ferramenta da Internet como meio de prospectarmos essa tecnologia, promover intercâmbio técnico e esclarecer principais dúvidas sobre o assunto.

Mensalmente irei postar Capítulos técnicos sobre temas variados.

Bem Vindos ao Blog de Tintas em Pó

Atenciosamente,

William Neves